Planejamento urbano, mudanças climáticas e impacto da pandemia são alguns dos temas de discussão do Fórum SP 21

Programação do evento acaba de ser divulgada e terá 29 sessões temáticas que tratarão de assuntos relacionados ao Plano Diretor e à política urbana da capital paulista.

Janaína Simões

O Fórum SP 21 divulgou hoje (16/09) a programação do evento, que será realizado entre 21 e 1º de outubro. Trata-se de um seminário de avaliação do Sistema Municipal de Planejamento de São Paulo, com foco no Plano Diretor e na Política Urbana do município, seus instrumentos, planos, programas e ações complementares, assim como seus impactos e repercussões vivenciadas na cidade no século XXI. Do total de 192 trabalhos científicos inscritos, 159 foram selecionados para apresentação no Fórum SP 21, em 29 sessões temáticas que farão uma ampla discussão sobre diversos aspectos que impactam a vida cotidiana do morador da cidade de São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo. O Fórum SP 21 será realizado inteiramente de forma virtual. 

O seminário terá sempre uma sessão única pela manhã, das 10h às 12h30, duas sessões na parte da tarde, e uma de noite. No primeiro dia, 21 de setembro, haverá a abertura pela manhã. Além das sessões temáticas, estão programados dois eventos especiais. No dia 1º de outubro, haverá a síntese final e o encerramento. A programação completa está disponível no site oficial do evento

O Fórum SP 21 será transmitido pelo canal do Youtube da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e pelo perfil do Instituto de Arquitetos do Brasil - São Paulo (IAB-SP) e do Centro de Estudos da Metrópole (CEM-Fapesp/Cepid) no Facebook (neste caso, apenas no primeiro dia do evento). Os links serão disponibilizados oportunamente no site oficial do evento e nas redes sociais de cada organizador.

Grandes temas

A programação prevê discussões multidisciplinares relacionadas a 24 eixos temáticos, alguns com mais de uma sessão: desenvolvimento econômico; produção imobiliária; zona rural e agricultura periurbana; dinâmicas urbanas, instrumentos e intervenções nas áreas centrais; dinâmicas urbanas, instrumentos e intervenções na macroárea de estruturação metropolitana; dinâmicas urbanas, instrumentos e intervenções nos eixos de estruturação da transformação urbana e nos miolos de bairros; ociosidade e subutilização urbana; expansão urbana; impactos das parcerias público privadas na transformação do território; sistemas de mobilidade mudanças climáticas e resiliência urbana; qualificação das áreas de vulnerabilidade social e urbana (periferias); política habitacional; patrimônio cultural, histórico e religioso, valorização da memória e da paisagem; áreas protegidas, áreas verdes e espaços livres; saneamento básico e segurança hídrica; fontes para o financiamento da cidade; interseccionalidade na organização e planejamento do território; gestão dos equipamentos, patrimônio imobiliário e bens públicos; governança e gestão pública e participativa; sistema municipal de planejamento e informações; articulação com a escala e o planejamento metropolitano. Haverá uma sessão específica no primeiro dia do seminário para apresentação de pesquisas que tratam do impacto da pandemia na cidade.

O Fórum SP 21 está aberto à participação de toda a comunidade voltada à pesquisa, ao projeto, à intervenção e ao ativismo urbano, devendo reunir pesquisadores, profissionais, alunos de graduação e pós-graduação, representantes de órgãos e entidades públicas, profissionais e empresariais, movimentos sociais, associações de moradores, coletivos e demais interessados.

O objetivo do evento é debater as políticas urbanas com a perspectiva de oferecer críticas e sugestões para o aprimoramento das mesmas, utilizando o modelo online em razão da pandemia da covid-19, que, atualmente, tem impossibilitado a ampla participação da sociedade na definição de políticas públicas que afetam a população em seu dia a dia.

O seminário é promovido pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), Instituto de Arquitetos do Brasil - São Paulo (IAB-SP), Centro de Estudos da Metrópole (CEM-Fapesp/Cepid), a Escola da Metrópole do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP) e Comissão de Direito Urbanístico da Ordem dos Advogados do Brasil – São Paulo (OAB-SP), com apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da Escola da Cidade e do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU), da Folha de S. Paulo e do Observatório de Políticas Públicas do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP). 


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Janaína Simões
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