difusão científica Seminários e Agenda Future of democracies por Philippe Schmitter

Future of democracies por Philippe Schmitter

11/05/2012 16:30

Philippe Schmitter é professor emérito do European University Institute (Florença) e já lecionou nas Universidades de Chicago, Stanford e Zurich, entre outras. Tem diversas publicações sobre integração regional, democracia representativa e instituições e processos políticos na América Latina. Mais informações sobre sua trajetória e bibliografia selecionada, veja aqui

Evento: Seminário “Future of democracies” por Philippe Schmitter.

Quando: 11 de maio de 2012, às 16h30.

Onde: Prédio de Filosofia e Ciências Sociais, sala 14. ; Av. Prof. Luciano Gualberto, 315, Cidade Universitária, São Paulo.

Informações: (11) 3091-3754.

A atividade é gratuita e aberta aos interessados, sem necessidade de inscrição prévia.

 

Importante

O Seminário Especial com Philippe Schmitter será transmitido pela Internet.

Para assisti-lo, os passos são os seguintes:

 

1 - Acesse: www.iptv.usp.br

2 - Click em Transmissões.

3 - Click em Ao vivo

4 - Click no Banner ou nome do evento "Future of democracies".

É necessário ter o Media Player instalado

Fotos do evento:

PÓS-EVENTO

O premiado acadêmico e pesquisador norte-americano Philippe Schmitter, professor emérito do European University Institute (Florença), abordou o tema Future of Real Existing Democracies centrando a sua exposição, sobretudo, nos países europeus. Fazendo referência ao trabalho de Robert Alan Dahl, Schmitter apontou que as formas de governo denominadas de poliarquias (atualmente em número de 26, embora sejam observados entre 80 e 90 regimes denominados democracias) e as democracias se encontram em franca expansão. Fez uma ressalva, porém, quanto aos países que se auto-denominam democracias e que buscam imitar as poliarquias (democracias parlamentares ocidentais) embora não possuam todas as características destas. Fez menção à relação de elementos presentes nas democracias nos termos das poliarquias sendo que, dentro do universo destacado, somente a Dinamarca e a Suíça não incorporam todos esses pontos. Destacou que cidadania e desigualdades seriam elementos-chave ao definir quais seriam os melhores tipos de democracia. Em sua exposição, o catedrático lançou um olhar retrospectivo para a evolução do regime democrático, diante dos diversos processos no âmbito dos estados.

Fez referência ainda, a trabalhos que desenvolve no âmbito do Council of Europe, na European Court, e de análises relacionadas às eleições na União Europeia, com abordagem do presente e projeção (20 anos).

Abordou também o tópico da complementaridade institucional como forma de distinguir sistemas capitalistas, tendo em vista características como: o papel do Estado, governança corporativa, descentralização, papel das bolsas de valores, sistema de crédito etc.

Sua apresentação incluiu algumas sugestões que elaborou para aperfeiçoar a democracia, tendo em vista a realidade de certos países europeus em que existe o hábito de votar entre os mais velhos e o absenteísmo entre os mais jovens, que revela o dramático colapso na transmissão de valores entre as gerações.

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